Prazer, Austregésilo!

     Nasci em 12 de novembro de 1992, numa cidadezinha que mais se assemelha a um vilarejo, que fica no interior do Piauí e se chama Fartura do Piauí – Santa Criatividade! Sou um escorpiano de gênio forte e adoro. É o melhor de todos os signos. Acho bobagem ficar contando aqui histórias, ainda mais de quando eu era pequeno. Era bobo, tímido, quieto, aquele tipo que quase não abria a boca pra nada, andava sempre de cabeça baixa. Mas não sou mais não. Diz qualquer coisa aí e vê se não te convenço do contrário? É 8 ou 80, meu caro. Tá bom, posso não convencer, mas tento. E se não convencer, também e daí? Problema teu se queres continuar errado. Vamos falar do futuro? Vou fazer muitas coisas. Sai da frente! Alguns segredos? Trabalhar, abrir portas. Relevar o que incomoda. Sem atritos. Dizer não na hora certa. Aliás, vou indo. Tenho uma porção de coisas importantes para fazer. E é preciso terminar tudo para dar conta de mais um pouco. Não há tempo a perder. Pessoas paradas demais me irritam. Muita coisa me irrita, na verdade. Me liga um dia. Até mais.


"Mão direita. Mão esquerda. Nossa então isso é que são dedos! Lá embaixo tem mais. Só não entendo porque são duas séries de cinco e duas séries de seis.”


     Foi assim que imaginei terem me descrito depois de nascer, afinal não é todo dia que se encontra um indivíduo na rua com seis – isso mesmo, SEIS – dedos em cada mão, problema este foi resolvido quando uma enfermeira me tirou fora os dois dedos que sobravam. Gosto do apelido Austré e atenderei sim por ele quando me chamarem. Meu nome completo é Austregésilo Alves de Santana, além de ter nascido com seis dedos, tenho um primeiro nome com DOZE letras, como é possível que isso aconteça com um único ser humano? Embora tenham acontecidos tantos fatos digamos “estranhos”, não me importo com isso, afinal quem neste mundo é normal? Me chamo Austregésilo porque quando minha mãe estava grávida, num belo dia não sei como, meu pai resolveu encasquetar com um presidente da ABL (Academia Brasileira de Letras) que se chamava Austregésilo de Athayde, assim virei Austregésilo também, para superar este pequeno obstáculo na comunicação com o mundo externo ganhei vários apelidos como: Gê, Alves, Astroboy, Aos Treze, Auzogelésimo, Au e como a maioria das pessoas me chama Austré. Acho que é uma boa forma de começar a contar minha história. Na verdade nem sei bem onde ela começa. Não é fácil falar da gente. Precisa mesmo? Precisar é chato. Bom é querer. Bom é sair caminhando e acontecendo ao mesmo tempo em que tudo acontece na gente. E, sei lá, assim ir tocando. Que será que pode acontecer? Muita coisa. Mesmo que seja bem pouquinho. Muita coisa acontece... tanto que fico com medo de não dar conta. São tantas histórias, e tantas assim tão perto. Não acho que tenho muita coisa a dizer para as pessoas, mas me emociono toda vez que vejo alguém se desligar de tudo assim do nada, para um olhar diferente. E se suspirar então, juro que desmorono. Vou ficar sem palavras. Sonhar parece uma coisa boba, mas e a graça do que não é? Essa gente toda correndo - meta, objetivo, espera, esperança - para que mesmo? Passam lotado. Andam se colecionando pouco, se vendo pouco, fantasiando pouco.
     Bom mesmo é ver sorriso de criança, tomar banho de chuva, andar descalço, comer fruta do pé, fazer guerra de travesseiro, chorar de tanto dar risada, caminhar sem rumo, abraço de amigo, carinho de mãe, comer chocolate, ver o pôr-do-sol, gritar de tanta felicidade, dormir até tarde e flutuar a dois centímetros do chão.

Um Red Bull, por favor. Quem me acompanha?

3 comentários:

Anônimo disse...

mentirosoO qii a maioria te chamam de AU não astré* - Nossa au 6* dedos :O


Adoreiii o começO do seu Diario

Anônimo disse...

são coisas que vc me ajuda a entender, sou grata a você ... simplismente vc é unico, especial vc vai longe concerteza !!!

te amoo Juh

henrique disse...

ei mlk algumas coisas eu tenho que reconhcer todos chamamos vc de au humm

Henrique

Postar um comentário